quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

sábado, 26 de dezembro de 2009

Limpeza do Instrumento


use um bom lustra-móveis, seja líquido ou spray. Tome cuidado apenas para não cair o líquido dentro dos captadores, pois pode ocorrer oxidação e perda dos mesmos. Se o seu instrumento for esmaltado ou laqueado, uma dica é usar cera automotiva, pois remove bem a sujeira. Mas use a menos agressiva que tiver, como aquela para pinturas metálicas.

Manutenção das Cordas



 Nós baixistas sabemos o quanto custa um jogo novo de cordas. Principalmente se for um contrabaixo de 5 ou 6 cordas ou ainda fretless. Por isso, uma dica para fazer que cordas velhas soem como novas é ferver as cordas. Isso mesmo, parece loucura, mas funciona. Faça o seguinte: ferva mais ou menos um litro d'água com mais ou menos duas colheres de detergente neutro. Retire as cordas do baixo e enrole-as. Coloque-as na panela e deixe ferver por uns quinze minutos. Tire do fogo, jogue fora a mistura velha e enxague as cordas com agua fria limpa. Enxugue e deixe secar num varal. Recoloque as cordas, afine e voilá! Som de cordas novas! Logicamente, o efeito não é tão duradouro quanto o jogo novo, e a corda pode apresentar um pouco de oxidação, dependendo da idade e do numero de fervidas. Mas serve para economizar uma grana.
     Esta dica foi ensinada por Paulo X do Sepultura: ao invés de ferver as cordas, o que pode alterar a tensão própria das cordas, usa-se álcool absoluto que é vendido em farmácias. O truque é simples: pega-se um vasilhame de refrigerante 2 litros, coloca-se álcool absoluto (cerca de meio litro), colocam-se as cordas, fecha-se bem a garrafa e agita-se com firmeza por 5 a 10 minutos (como uma coqueteleira). Depois é só enxugar e mandar ver.

Cases e Capas Térmicas


Cases e capas térmicas oferecem segurança ao instrumento, porém, caso você esqueça o instrumento no porta-malas de um carro debaixo do sol, não é aconselhável retirá-lo da capa ou case. Deve-se esperar até que volte à temperatura ambiente para abrí-lo, evitando assim risco de empenamento de braço.

Transporte


Ao transportar é preciso tomar alguns cuidados, de preferência, armazenar o instrumento dentro de hard-cases (estojos). Se não possuir case, manter o baixo em alguma capa, e neste caso, evitar tranpostá-lo junto com caixas de som ou partes da bateria por exemplo, pois o movimento do veículo pode  causar o choque entre os instrumento. Evitar manter os instrumentos em local úmido ou quente.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Creedence Susie Q


Oh, Susie Q...   5x  
          
|G---||---------------------9-----7-------------|
|D---||*-----------------------9-----9--7------*|
|A---||*--7--7--------5--7-----------------10--*|
|E---||---------7--7----------------------------|        

(part 2)  baby I love you, Susie Q            
|G---------------------------------------|
|D---7--7--------7--5--0--5/9--7---------|
|A---------7--7-------------------10--9--|
|E---------------------------------------|       

(part 1)   5x              
|G---||---------------------9-----7-------------|
|D---||*-----------------------9-----9--7------*|
|A---||*--7--7--------5--7-----------------10--*|         
|E---||---------7--7----------------------------|  
                                                                         
 (variation of part 1)                                        
|G---------------------9-----7-----7--9--|
|D------------------------9-----9--------|
|A---7--7--------5--7--------------------|
|E---------7--7--------------------------|      

(another variation of part 1) 
|G------------------------------------|
|D------------------------------------|
|A---7--7--------5--7-----------5--7--|
|E---------7--7--------4--5--7--------|

Lázaro Eu Sou de Jesus

G -----4--7--4-----------------4--7--4--------------------------------------------------------------
D --5--------------4--7--4--5--------------0-4-0-7-5------------------------------------------------
A --------------5-----------------------5-----------------------------------------------------------
E --------------------------------------------------------------------------------------------------

sábado, 19 de dezembro de 2009

Exércicios Técnicos

Psicomotor 1
--------------------------------------------4---3---2-----------------------------------------------
-------------------------------1---2---3-----------------1---2---3----------------------------------
-----------------4---3---2----------------------------------------------4---3---2-------------------
--1---2---3---------------------------------------------------------------------------1---2---3---4-

Psicomotor 2
1---2---------------------------------------------------------3---4---1---2---------------------------
--------3---4---------------------------------------1---2---------------------------------------------
----------------1---2-----------------------3---4------------------------------------------------------
-------------------------3---4---1---2-----------------------------------------------------------------

Movimentação
-------------------------------------------------------------4---5---6---7--------------------
-----------------------------------------3---4---5---6----------------------------------------
----------------------2---3---4---5-----------------------------------------------------------
1---2---3---4---------------------------------------------------------------------------------

Obs: Ao terminar a escala, fazer o mesmo exercício decrescente

Escada de Braço
1---------------------------------8-----7------------------------1----------------------------
----2-----------------------7----------------6---------------2--------------------------------
--------3-------------6--------------------------5-------3------------------------------------
------------4----5-----------------------------------4---------------------------------------- 

escala maior C do re mi fá sol lá si

g |-----|--lá-|-----|--si-|--do-|-----|-----|...
d |-----|--mi-|--fá-|-----|-sol-|-----|-----|...
A |-----|-----|--do-|-----|--re-|-----|-----|...
E |-----|-----|-----|-----|-----|-----|-----|...
Casa-1-----2-----3-----4-----5-----6-----7---


****************************************************


escala maior D re mi fa# sol lá si dó# re


g |-----|--si-|-----|-do#-|--re-|-----|-----|...
d |-----|-fá#-|-sol-|-----|--lá-|-----|-----|...
A |-----|-----|--re-|-----|--mi-|-----|-----|...
E |-----|-----|-----|-----|-----|-----|-----|...
Casa-2-----3-----4-----5-----6-----7-----8----


****************************************************


escala maior E mi fa# sol lá si do# re# mi


g |-----|-do#-|-----|-re#-|-mi--|-----|-----|...
d |-----|sol#-|--la-|-----|-si--|-----|-----|...
a |-----|-----|--mi-|-----|-fa#-|-----|-----|...
E |-----|-----|-----|-----|-----|-----|-----|...
Casa-5-----6-----7-----8-----9-----10---11---


****************************************************


escala maior F fá sol lá sib da re mi fá


g |-----|--re-|-----|--mi-|--fá-|-----|-----|...
d |-----|--lá-|-sib-|-----|--do-|-----|-----|...
A |-----|-----|--fá-|-----|-sol-|-----|-----|...
E |-----|-----|-----|-----|-----|-----|-----|...
Casa-6-----7-----8-----9-----10---11----12---


****************************************************


Escala maior G


g |-----|-----|-----|-----|-----|-----|-----|...
d |-----|--mi-|-----|-fa#-|-sol-|-----|-----|...
A |-----|--si-|--dó-|-----|--re-|-----|-----|...
E |-----|-----|-sol-|-----|--lá-|-----|-----|...
casa-1-----2-----3-----4-----5-----6-----7---


****************************************************


escala maior A


g |-----|-----|-----|-----|-----|-----|-----|...
d |-----|-----|-fa#-|-----|sol#-|--la-|-----|...
A |-----|-----|-do#-|--re-|-----|--mi-|-----|...
E |-----|-----|-----|--la-|-----|--si-|-----|...
Casa-2-----3-----4-----5-----6-----7-----8----


****************************************************


escala maior B


g |sol#-|-----|-la#-|--si-|-----|-----|-----|...
d |-re#-|-mi--|-----|--fa-|-----|-----|-----|...
A |-----|--si-|-----|-do#-|-----|-----|-----|...
E |-----|-----|-----|-----|-----|-----|-----|...
casa-1-----2-----3-----4-----5-----6-----7---

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

sábado, 12 de dezembro de 2009

Historia dos Ritmos musical


  1. Reggae: Estilo musical que uniu os ritmos caribenhos com o Jazz e o Rhythm and Blues. Símbolo dos movimentos político-sociais jamaicanos nas décadas de 1960 e 1970. Seus principais intérpretes são Bob Marley, Peter Tosh e Jimmy Cliff.

Historias de Ritmos musical


  1. Rock And Roll: ou simplesmente Rock, é o estilo musical que surgiu nos Estados Unidos em meados da década de 1950 e, por evolução e assimilação de outros estilos, tornou-se a forma dominante de música popular em todo o mundo. Os elementos mais característicos do estilo são as bandas compostas de um ou mais vocalistas, baixo e guitarras elétricas muito amplificadas, e bateria. Também podem ser usados teclados elétricos e eletrônicos, sintetizadores e instrumentos de sopro e percussão diversos.
    Do ponto de vista musical, o Rock surgiu da fusão da música Country, inspirada nas baladas da população branca e pobre do Kentucky e de outras regiões rurais do centro dos Estados Unidos, de estilo épico e narrativo; e do Rhythm and Blues, por sua vez uma fusão dos primitivos cantos de trabalho negros e do Jazz instrumental urbano. Inicialmente de música muito simples, era um estilo de forte ritmo dançante. Entre os primeiros cantores e compositores, quase todos negros, destacaram-se Chuck Berry, Little Richards e Bill Halley, este líder de uma banda conhecida no Brasil com o nome de Bill Haley e seus Cometas, que gravou a pioneira Rock Around the Clock. As letras das canções da época referiam-se, de forma inculta e irreverente, a temas comuns ao universo dos jovens, como amor, sexo, crises da adolescência e automóveis. Utilizavam percussivamente o som das palavras e também sílabas soltas e onomatopaicas, como be-bop-a-lula, que deu nome a uma canção.
    Elvis Presley foi o primeiro grande astro do Rock e da emergente indústria fonográfica. Apoiadas sobretudo no sucesso do gênero, as gravadoras americanas transformaram-se em impérios financeiros e, em sua intenção de tornar o rock atraente a uma maior audiência, promoveram transformações que descaracterizaram a vitalidade inicial do movimento. No início da década de 1960, no entanto, o Rock inglês explodiu com uma carga de energia equivalente à dos primeiros músicos americanos do estilo e seu sucesso logo conquistou o público jovem americano. Destacaram-se no período The Beatles, banda inglesa cuja música foi influenciada diretamente pelos primeiros compositores do Rock. Tipicamente agressiva era a postura dos Rolling Stones, a mais duradoura das bandas da época, ainda em atividade na década de 1990. A sonoridade das palavras voltou eventualmente a ser mais importante que o sentido, na tentativa de descrever experiências com o uso de alucinógenos. Na América, Bob Dylan tornou-se conhecido com o Folk Rock, que unia os ritmos do Rock às baladas tradicionais da música Country. Sua música encerrava uma mensagem política em linguagem poética.
    Progressivamente, as letras das canções passaram a abordar os mais variados assuntos, em tom ora filosófico e contemplativo, ora ácido e mordaz. A música passou também por um processo de maior elaboração e surgiram os solistas de grande virtuosismo, sobretudo guitarristas, e arranjos com longas partes instrumentais de complexa orquestração. A cantora Janis Joplin, o guitarrista Jimi Hendrix e o cantor Jim Morrison, do The Doors, representam um período de fértil experimentação musical do estilo.
    Na década de 1970, surgiram inúmeros subgêneros, como o Rock progressivo do Pink Floyd, basicamente instrumental e conectado com a música erudita; o Technopop do Alan Parsons Project, que explorava o sintetizador e as técnicas de estúdio; o Art Rock, ligado ao artista pop Andy Warhol e aos músicos John Cale e Lou Reed; o Heavy Metal do Kiss e do Van Halen e o Punk Rock do Sex Pistols, surgido no movimento punk, que levou a extremos a intensidade sonora dos instrumentos e a agressividade das letras e atitudes; o glitter de Alice Cooper e David Bowie, que acentuou o lado andrógino dos cantores, com figurinos exóticos e pesada maquiagem; e o Pop Rock, fusão do estilo a gêneros mais comerciais, com larga utilização de instrumentos eletrônicos.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Contrabaixo Fender 019 0490 - Am Standard P. Bass LH


019 0490

Versão canhota; corpo em alder; braço em maple "modern C" shape; escala em rosewood c/ 20 trastes MJ; tarraxas Fender®/Hipshot® Vintage; ponte "high Mass Vintage"; 1 pickup Am. Std. Precision Bass Split-coil (alnico); controles de V/T; c/ case retangular SKB®.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Afinação


 Além dos padrões de afinação denominados "orquestra"(em dó) e "solo"(em ré), ambos em quartas, o contrabaixo pode ser afinado de várias outras maneiras. Pessoalmente, me utilizo tanto da afinação de orquestra quanto de solo. Ultimamente, venho também afinando meu instrumento em mi b, conforme já utilizado pelo mestre Bottesini em várias de suas obras (Concertino em dó menor e Carnaval de Veneza, por exemplo). As notas são Bb, F, C e G, da primeira para a quarta corda. Mais adiante falaremos sobre algumas razões pessoais para o uso dessa afinação. Outros contrabaixistas usam ainda combinações de quartas e terças, ou simplesmente em quintas.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Baixo elétrico


baixo elétrico, chamado também de contrabaixo elétricoviola baixo ou simplesmente baixo é um instrumento de cordas semelhante a uma guitarra elétrica,[1][2][3] maior em tamanho e com um som mais grave. A evolução do contrabaixo acústico, é utilizado por diversos gêneros musicais modernos.
baixo elétrico, tradicional e popular que a maioria das bandas de rock usam, é muito similar a umaguitarra elétrica, mas com o corpo maior, um braço mais longo e uma escala mais extensa. Em geral, os baixos elétricos mais comuns possuem quatro cordas, e estas são afinadas, tradicionalmente, da mesma maneira que os contrabaixos de orquestra, sendo as mesmas notas que as quatro cordas finais de umaguitarra (i.e. Mi, Lá, Ré, e Sol), mas cada uma destas cordas são afinadas uma oitava mais graves, em tom, do que a guitarra.[4][5] A fins de evitar o uso excessivo de linhas suplementares inferior na pauta da partitura, a notação musical do baixo/contrabaixo é feita na clave de baixo (em Fá) e a anotação, em si, das notas musicais deve ser feita em transposição de uma oitava acima, relativamente ao som que o baixo deve emitir. Isto é, o som do baixo quando lendo de uma partitura para baixo, vai soar uma oitava mais grave do que as notas escritas na pauta. similarmente a uma guitarra, para se tocar o baixo elétrico com seu potencial sonoro total, este é conectado a um amplificador específico para contrabaixos; isto é essencial para as apresentações ao vivo, uma vez que o som do baixo elétrico sem amplificação é demasiadamente baixo por via dele ter um corpo sólido.

Características e história

Nos anos 50, o grande problema dos contrabaixistas da época era o transporte de seu instrumento, delicado (por ser feito de madeira) e extremamente pesado, até que no ano de 1951 um técnico em eletronica de 42 anos chamado Leo Fender criou o baixo elétrico.[6] O instrumento, batizado de Precision, ficou rapidamente conhecido como Fender Bass. Seu modelo era mais dinâmico e diferente do que o modelo do contrabaixo classico.
O primeiro baixista a se apresentar com o Precision foi William "Monk" Montgomery (irmão mais velho do guitarrista virtuose Wes Montgomery) em turnês ao vivo com a banda de jazz de Lionel Hampton.[7] Bill Black, que tocava baixo na banda de Elvis Presley, adotou o Fender Precision em 1957.[8]
Como na guitarra elétrica, as vibrações nas cordas causam um sinal elétrico a ser criado nos captadores, que são amplificados e reproduzidos por meio de um amplificador. Vários componentes elétricos e configurações do amplificador podem ser usadas para alterar o timbre doinstrumento.

Design

Um baixo Steinberger sem cabeça. Por: Ned Steinberger
O baixista atual tem um amplo campo de escolha para seu instrumento, como por exemplo:
  • Número de cordas (e afinação):
    • Como o modelo original de Leo Fender, que tinha 4 cordas afinadas em GDAE, ou algumas vezes em GDAD)
    • Cinco cordas (geralmente GDAEB, podendo em alguns casos ser CGDAE)
    • Seis cordas (geralmente CGDAEB, mas EBGDAE também tem sido usado)
    • Mais de 6 cordas envolvendo cordas semelhantes as de uma guitarra.
    • Baixo Tenor - CGDA
    • Baixo Piccolo - GDAE (uma oitava acima da afinação normal)
  • Captadores:
    • Os antigos baixos tinham apenas um captador magnético simples. Atualmente pode-se encontrar:
      • Captação ativa ou passiva (circuitos ativos usam uma bateria para aumentar o sinal)
      • Mais de um captador, dando uma variação de tons maior
      • Captadores em posições diferentes, como mais perto da ponte ou do braço do instrumento
      • Sistemas não magnéticos, como piezos ou sistemas Lightwave, que permitem ao baixista usar cordas não metálicas
  • Formato e cor do instrumento:
    • Existem diversas opções de cor, desde a cor da própria madeira do instrumento a efeitos visuais muito interessantes
    • Diferentes formatos de corpo (que afetam a maneira de tocar)
    • Com ou sem mão (nos modelos sem mão, a afinação é feita na ponte)
  • Trastes:
    • Com trastes (fretted) - como a maioria das guitarras
    • Sem trastes (fretless) - como a maioria dos contrabaixos acústicos
    • Partes do baixo elétrico

      1. Cabeça ou headstock
      2. Tarraxa
      3. Pestana
      4. Tensor
      5. Escala
      6. Braço
      7. Marcação
      8. Traste
      9. Pino da correia
      10. Junta do braço com o corpo
      11. Corpo
      12. Cordas
      13. Captadores
      14. Knob
      15. Ponte
      16. Pino da correia
      17. Técnicas

        ]Tapping

        tapping é a técnica no qual as notas são extraídas de um instrumento de cordas de forma parecida ao de um piano, batendo nas cordas com as pontas dos dedos nas notas que se deseja executar. Quando são utilizadas ambas as mãos recebe o nome de two-hands tapping, sendo na guitarra popularizada por Eddie Van Halen.


        Slap

        slap é a técnica tem sua criação atribuída a Larry Graham, que se não foi o inventor, seguramente foi quem primeiro a popularizou. Chamado por Graham de "thumb and pluck", consiste em percutir e puxar as cordas usando o polegar e os outros quatro dedos da mão direita (ou esquerda, para canhotos) obtendo uma sonoridade estalada e metálica, sendo uma das mais complexas técnicas de execução no contrabaixo elétrico[9].


        Pizzicato

        pizzicato ("beliscado", em italiano) é a técnica em que se dedilha, com a alternância de dois, três ou quatro dedos, as cordas. Vem sendo utilizada há alguns séculos no jazz e na música erudita, mas de uma maneira diferente: enquanto nas orquestras o pizzicato é apenas um "beliscão" na corda, normalmente feito com um só dedo, e no jazz utiliza-se uma pegada diferente, colocando-se o dedo quase que paralelo a corda e com isso gerando um som mais "encorpado".
        Em 1911, Bill Johnson, que tocava contrabaixo (com arco) na Original Creole Jazz Band, teve o arco quebrado. Não tendo outro à mão, Bill tratou de tocar dedilhando as cordas com os dedos da mão direita. O resultado agradou tanto que desde então usa-se muito pouco o arco para tocar esse instrumento no jazz. O método mais comum de execução desta técnica é usando os dedos indicador e médio para atacar as cordas, podendo-se utilizar também o anelar (muito usado em músicas rápidas, como o heavy metal) e o dedo mínimo. Alguns poucos contra-baixistas usam o polegar para cima e para baixo, como uma palheta.


        Palheta

        Principalmente no hard rock e no punk rock, é comum os baixistas tocarem o baixo com palheta, fazendo com que o som fique mais estalado e agudo, e por vezes mais potente. Normalmente, usa-se uma palheta mais grossa do que na guitarra (de 2 a 3 milímetros).


        Fretless

        Características

        Fretless ("sem traste") é o nome na língua inglesa para o contrabaixo sem os trastes, estes "ferrinhos" que dividem o braço do instrumento emsemitons. Contrabaixo sem traste é comum tanto entre os contrabaixos clássicos (que fazem parte da seção dos instrumentos de cordas em uma orquestra), como pode também ser encontrado entre os baixos elétricos (os modelos desta matéria), e também como na versão dos contrabaixos de orquestra que são eletrificados (com sua grande caixa acústica eletrificada com captador).

        Por se tratar de um instrumento não 
        temperado, sem trastes para definir a altura das notas na escala, a técnica consiste em treinar o ouvido pra que as notas saiam afinadas, e aumentar a precisão dos dedos da mão esquerda para que o som saia mais limpo, além de se manter um vibrato eficiente que prolongue o som da nota.A técnica para fretless é bem diferente do contrabaixo acústico e muito semelhante ao baixo, tocando-se com dois, três ou quatro dedos da mão direita. Seu som produz um sustain longo e pronunciado e tem um timbre parecido com o do acústico. Para estilos musicais mais vintage ou folk, costuma-se utilizar cordasflatwound e para funk e ritmos mais modernos a partir dos anos 80, cordas roundwound, onde pode se aplicar também o slap em lugar do pizzicato.



        Referências

        1.  O "New Grove Dictionary of Music and Musicians" define o termo "baixo" como: "Baixo (iv). Uma contradição de contrabaixo e da guitarra-baixo elétrica." Ibid.
        2.  O termo próprio é "baixo elétrico", e freqüentemente é chamada de "guitarra baixo", de acordo com Tom Wheeler, e pode ser verificado em: The Guitar Book, pp 101-2. Guitars, Evans and Evans, pag. 342.
        3.  Embora "baixo elétrico" seja um dos nomes mais comuns do instrumento, "guitarra baixo" ou "guitarra-baixo elétrico" são frequuentemente usados e alguns autores afirmam que estes termos são historicamente corretos --- Roberts, Jim (2001). 'How The Fender Bass Changed the World', ou, "Jon Sievert interview with Bill Wyman,", Guitar Player magazine, Dezembro, (1978) ).
        4.  Afinação de Baixo elétrico/Contrabaixo: E1=41.20 Hz, A1=55 Hz, D2=73.42 Hz, G2=98 Hz; com uma quinta corda opcional: B0=30.87 Hz
        5.  Afinação normal de uma guitarra: E2=82.41 Hz, A2=110 Hz, D3=146.8 Hz, G3=196 Hz, B3=246.9 Hz, E4=329.6 Hz
        6.  Slog, John J.; Coryat, Karl [ed.] (1999). The Bass Player Book: Equipment, Technique, Styles and Artists. Backbeat Books. p. 154. ISBN 0879305738
        7.  George, Nelson (1998). Hip Hop AmericaViking Press. p. 91. ISBN 0670971532
        8.  Bacon, Tony (2000). 50 Years of Fender. Backbeat Books. p. 24. ISBN 0879306211
        9.  Bass Player online edition Larry Graham: "Trunk of the Funk Tree"